Quando você põe seu pé para dentro do Zezito’s, pode ter certeza de que acaba de entrar em um lugar sagrado para a boêmia curitibana. Afinal, não é todo bar que está na terceira geração de clientes e tem até um time de futebol próprio.

Ah, se o balcão pudesse confessar tudo o que já presenciou por ali. Encontros memoráveis entre amigos, desabafos do tipo mais sincero e papos calorosos regados a muita cerveja gelada seriam só para começo de conversa “pode mandar descer mais uma, garçom”.

Desde a sua fundação, em 1955, o Zezito’s foi se acostumando com a casa cheia e freguesia cativa. No interior do bar, tem todo tipo de gente e, em decorrência, também tem todo tipo de assunto.

Mas não tem problema: apesar de extremamente fiel, a clientela é democrática, respeitadora da opinião alheia e só reclama quando falta cerveja (ou seja, nunca).

No Zezito’s, discutir política, religião e filosofia ou somente torcer pela vitória do time do coração torna-se bem mais prazeroso devido a um atendimento que cumpre as finas exigências do público e petiscos que agradam a todos os gostos.

Lembra do legítimo time de futebol da casa que falamos? Até hoje ninguém saiu dele. Com orgulho, aqueles que vestem a camisa dificilmente viram a casaca. E dificilmente encontram a paz de espírito que acham por aqui em outro lugar.

O Zezito’s conta com um ambiente acolhedor e descontraído para cerca de 200 pessoas. É o local perfeito para conservar amizades, prolongar a conversa e esticar o expediente depois do trabalho.

Um boteco, em sua essência. Uma lenda, por excelência.